todos os dias quando me levanto, me arrumo apressada e me sento na bancada da varanda, comportamento estranho, mania. Todos se levantam de mal humor, eu me incluo nesse todo, mas esse mal se perde quando meus olhos se perdem pelas copas das árvores e pelo céu, quando vejo o primeiro pássaro a voar, quando meus ouvidos escutam os sons dos carros e lá no fundo o som daquele pássaro, e então me comparo a ele que voa sem medo naquela imensidão, muitas vezes perdido, mas que mesmo assim ainda pode ser ouvido. Não sei o que esperar do futuro, porque talves eu seja só mais um pássaro, mas, perdida por aqui eu canto porque ainda sei que alguém poderá me ouvir e isso me motiva, e o meu dia se transforma, e aquele mal pouco se mostra.
Vamos enfrente, abra seus olhos, faça com que tudo se renove!
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