31 janeiro 2011

not for me,


Não sei o que está acontecendo comigo. Ultimamente expressar meus sentimentos dói. Colocar o que sinto para que outros possam ler , dói. Tudo me trás lembranças , tudo me dá saudade , é como uma onda que trás tudo que eu quero apagar. E por um minuto , eu penso se vale a pena continuar a escrever , se vale a pena trazer a tona tudo que eu tento tanto me livrar. Talvez escrever , não esteja sendo pra mim , o melhor jeito de fugir.

14 janeiro 2011

etei


A madrugada grita seu nome
o sol desperta meu pensamento
tudo me leva a você..
menos a minha razão.

busco seu olhar
mas só encontro saudade
em cada lugar uma lembrança.
me afogo com essa nostalgia.

Meu jeito ate disfarça
o que me denuncia são meus olhos
que se entregam ao te ver partir.
não faz sentido ser assim.

um perfume que me embriaga.
uma ressaca de lembrança
me perco em pensamento
e me desespero por ser o que sobrou.

Aperto no peito, respiração acelerada
o chão se desfazendo, mas eu me seguro.
tudo se ajeita, eu sei.
frustrações adolescentes um dia acaba.

11/01/2011

10 janeiro 2011

inferno pessoal.


Quando a cabeça dói. Quando todos os mínimos músculos do seu corpo já não respondem mais a você. Quando seu corpo arqueja de dor. Quando nenhuma aspirina resolve. Quando já não se consegue enxergar, pois o olho transborda em lágrimas que atrapalham a sua visão. Quando se pede veementemente a morte, pois se acha que ela é a única solução para que a dor cesse. Sintomas muito comuns, não? Mas, no fim, se descobre que os sintomas físicos são só consequências, consequências de algo que na realidade, atingiu seu interior em cheio. Sintomas de uma guerra emocional , pedaços estilhaçado em mil partes talvez. E agora, Onde enfiar tanta dor? Uma pessoa só não é o bastante. E não é exagero como vocês pensam. A realidade é a pura tragédia mesmo. Não tenho a quem recorrer... O peito queima e as lágrimas só escorrem. Nada está ao meu alcance agora. Ninguém pode ajudar. Nada vai mudar. Estou presa dentro de mim mesma, sem chave. E meu corpo pega fogo, minha garganta ferve ódio. Os olhos são vazios, sem esperança e sem fim nenhum. A boca clama por socorro, treme medo, seca como as folhas no outono. A pele branca como as páginas do livro, fria como a neblina, intocavel como o ar. O corpo oco, sem alma. A carne podre.