04 janeiro 2010

Nunca houve



Que saudade!
Como pode alguém sentir saudades do que nunca houve?
Como pode alguém sentir saudades do que nem viveu?
É como estou hoje,
Com saudades!
Morrendo de saudades dos sonhos que criei,
Chorando de saudades das horas que imaginei,
Das histórias que sonhei.
Hoje estou assim,
Querendo que o tempo vá para onde eu quero,
Para onde ele nunca esteve.
Mas a saudade é tanta que me paralisa,
É muita saudade
E nem aconteceu
E nada eu vivi.
Como se pode sentir saudades de uma época que não existiu?
De fantasias e de promessas que nunca se concretizaram?
Por que sentir saudades de um futuro inventado
quando há um presente imenso para se viver?
Mas não se manda no coração.
O coração é pretensioso e quase sempre faz o que quer,
A razão até tenta dominar,
Mas raramente consegue.
E por causa do coração a gente faz um monte de besteira
E fica esperando, esperando...
Esperando que tudo volte a ser como antigamente...
Ou pior,
Que tudo seja como criamos em nossos sonhos mais recorrentes.

2 comentários:

defélix, disse...

amei *--*

estou com saudades dos textos que ainda não li, e saudades de ler seu blog, essa segunda consegui amenizar temporariamente ... a primeira um dia ainda consigo! Mas amei mesmo seu texto. A gente as vezes senti saudades de ter saudades, a gente é confuso mesmo, principalmente você que escreve e ve as coisas de ângulo diferente. o ângulo da esperança, da força, da fé, da literatura, e as vezes até mesmo da fantasia e da camuflagem de um mundo melhor. Mas assim que a gente é feliz!

Viva tudo isso!

Betânia Sariáck disse...

ameeei *-*