É que hoje acordei
precisando morrer, preciso por que tenho que nascer de novo. Tirei as mochilas
das costas e toda aquela armadura. Me deixei vulnerável. Precisava disso. A
maré subiu e transbordou em mim. Essa rotina corrida que consome o meu ser. Eu
perde de mim mesmo, e não sei por onde começar a procurar. Tal como um robô,
tenho existido. Os dias passam, sem que eu perceba. Ontem era dezembro e hoje
mostra julho. Espera, em que ano estamos? Eu não acompanhei. Me descobre
solidão. Contra todos, e contra ninguém. Minha fortaleza é apenas uma miragem.
Algo já desabou a muito tempo, minha fé foi pelo ralo. Me tornei cética. Existe alguma verdade neste mundo? A felicidade realmente
existe? o amor realmente existe? por quê eu precisaria de algum deus ou de deuses para ser feliz e poder sentir o amor? deuses
existem? ou são apenas mitos para trazer conforto a pessoas que não capazes de suportar a realidade? o que é a realidade? Qual a minha missão? A minha concepção de mundo talvez esteja errada. Eu quero enxergar
mais longe. Preciso saber, preciso descobrir. Eu preciso encontrar um
equilíbrio que me traga paz espiritual. Estou voando neste quarto já faz horas,
pareço uma lunática. Essa nova percepção aguçada me da sensação que vou surtar
com tantas informações. Soltei o cabresto e estou me guiando. Uma hora penso
que me encontrei, outra parece que estou mais longe. Estou em redenção, por que
preciso me entender e o que estou procurando. Quero quebrar todos esses paradigmas e não ser mais uma alienada. Preciso nascer por que ainda não
sou eu.
6 comentários:
forever anonimato.
anonimo disse: gostei do seu blog!
anomimo disse: por favor ,pode postar mais testos!
obrigada...
meu, cerebro n existe tanta potencia, pra tentar entender vc.
Encontrei seu blog por acaso... Já faz uns 6 meses e gostei muito das suas escritas. Achei muito legal que você escreve quando quer e não por obrigação para entreter o leito. Continue assim... Mesmo que demore mais 7 meses para sair outro texto continuarei visitando o blog. Todo escritor tem seu tempo.
Sucesso!
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