28 novembro 2011
Des(enterrando) des(amor).
04 novembro 2011
vazias.
E você olha para os lados, e só consegue enxergar pessoas vazias. Os seus sorrisos, são falsos. Suas palavras são vagas. Elas não têm essência. São como bolas de sabão, são lindas de se ver.. Mas são vazias. Elas não têm o que acrescentar. A sua felicidade, é passageira, termina pela manhã acompanhada por uma ressaca. Seus copos estão cheios, mas seus corações estão vazios. Eu vejo bares lotados, ruas lotadas… Avenidas decoradas por corações vazios.
Qualquer hora, indo para qualquer lugar, elas segue procurando algo para preencher o seu vazio, mas se quer conseguem perceber o quanto estão perdidas. Varias desculpas para justificar suas escolhas, péssimas, quando na verdade são calculistas e egoístas. Sabem muito bem o que fazem e o que escolhe porem, são covardes porque se fecham para o mundo. São apenas elas, trancadas, sem sentimento, sem emoção. Pior espécie, não se deve lamentar, porque pessoas se tornam e são assim porque querem.. Na verdade não existe vazio, tudo é questão de escolhas, de ponto de vista.
Pessoas vazias, é falta de fé. Falam demais, tratam o próximo com grosseria, prepotente, interrompe conversas, tentam demonstrar que são donos da verdade, forçam alegria e simpatia. Como diz um provérbio chinês, quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz.
Eu vou passando pelas mesmas ruas, observo seus olhares amedrontados, mas continuo seguindo adiante. Enquanto elas permanecem perdidas e vazias. Eu vou seguindo, apesar de tudo ou por causa de tudo. Eu vou me mantendo firme, transbordando sentimento, lamentando por essas pessoas. E vou deixando-as para trás, eu poderia estar sentada com elas em qualquer beco, falando de alguém. Mas tenho princípios, tudo isso é perda de tempo, tenho meus objetivos. Mesmo sendo intensa mesmo se importando demais, sentindo demais, me fodendo demais, eu tenho a alegria de quando a noite cai, escutar algo bater, e sei que mesmo maltratado, meu coração ainda bate, e eu tenho a certeza que aqui dentro ainda tem vida.
por calucka,