06 abril 2015

resiliência


Olhando pro céu me perguntei quanto tempo mais demoraria pra isso passar, e no fundo tocou aquela música velha e sorri, quantas vezes já me sente assim, foi então que percebe que você não era tão especial assim. Você de longe foi meu primeiro amor, e não vai ser o ultimo. Não irei morrer por causa dessa decepção, você não vale tudo isso. A sua máscara caiu e o seu rosto coberto de manchas de cinismo me mostraram seu verdadeiro eu, o cheiro do veneno que corre em suas veias me embrulharam o estomago, a única coisa que sente quando te vê foi ânsia de vomito. A sensação de ter sido enganada é o que me pirou, o fato de saber que quem tanto amei, não existiu. No final, não te culpo, deve ser a genética. Queria que depois de tantos anos, sobrasse alguma consideração e verdade. Sei que tive meus momentos, entretanto, fui até onde eu aguentei. Valeu a pena sim, a proposito muito obrigada por ter me permitido sentir ao seu lado as melhores coisas, mas, também as piores. Graças a você sou o que sou hoje, contudo, também sei o que não quero ser. Não sou mais uma menina, sou uma mulher que sabe o que quer e principalmente aonde quer chegar. Então não pense que tudo isso me abalou, você me conhece, eu sempre levanto. Lembra-se das nossas ultimas conversas? Que eu precisava dar um rumo na minha vida. Você foi perfeita, só me deu forças. E depois de tanto te odiar, pensar coisas mirabolantes, eu termino te agradecendo. Além de uma vontade enorme de dar a volta por cima, você deu espaço pra ter uma nova inspiração. Tu foste um capitulo completo, de altos e baixos. Porem, o livro da minha vida merece mais do que a historia clichê que seria nosso amor. Cair em queda livre não foi ruim, mesmo sem equipamentos, o medo não tomou conta por que foi mais gostoso curte a adrenalina. Que o tempo seja generoso, que continue me transformando e principalmente, que eu nunca tenha medo de sofrer. 
 CALUCKA.